sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Receita contra o diabete

Receita para afastar o diabete — REVISTA SAÚDE!
Depois de acompanhar um grupo de mais de 5 mil voluntários por 7 anos, estudiosos americanos de diversas universidades concluíram que o cardápio tem estreita relação com o aparecimento do diabete do tipo 2. Para o bem e para o mal. Isso mesmo. “O trabalho enfatiza a importância de caprichar na variedade e não focar apenas em um grupo de alimentos”, avalia a nutricionista Andréa Esquivel, de São Paulo.

Segundo os cientistas, o que vai para o prato interfere diretamente nos níveis de insulina, aquele hormônio que bota o açúcar dentro das células.

Se, por um lado, há alimentos que ajudam a deixar tudo em ordem, sem nenhuma sobra açucarada na circulação, outros, entretanto, só atrapalham. Daí o delicado equilíbrio acaba prejudicado, o que pode ser o estopim para a doença.

Confira abaixo, quais são os aliados e os vilões nessa história que acaba de ser publicada no periódico científico Diabetes Care.

O que não pode faltar no menu:
cereais integrais - hortaliças - frutas - oleaginosas, ou melhor, a turma das castanhas e nozes, além de laticínios desnatados.

O que se deve comer com parcimônia:
Alimentos à base de farinha refinada, ou seja, pães, biscoitos e outros, além de laticínios com alto teor de gordura e carne vermelha gorda.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Diabetes impacta rendimento escolar de 25% das crianças diabéticas

SEGS PORTAL NACIONAL - UM EM CADA QUATRO JOVENS COM DIABETES NO BRASIL DIZ QUE DOENÇA IMPACTA SEU DESEMPENHO ESCOLAR
Um estudo realizado pela Sociedade Internacional de Diabetes em Adolescentes e Crianças (ISPAD) e pelo laboratório Novo Nordisk apontou as implicações da doença na vida social, familiar e letiva em portadores de diabetes

Diariamente, mais de 200 crianças são diagnosticadas no mundo com diabetes, uma das doenças crônicas infantis mais comuns que pode afetar crianças e jovens em qualquer idade.

Diante deste cenário, a Sociedade Internacional de Diabetes em Adolescentes e Crianças, juntamente com o laboratório dinamarquês Novo Nordisk, empresa voltada ao cuidado com a saúde e líder mundial no tratamento do diabetes, realizaram uma pesquisa batizada de DAWN Youth - sigla que representa Diabetes, Attitudes, Wishes and Needs (em português, diabetes, atitudes, desejos e necessidades em jovens).

O estudo foi realizado entre 2007 e 2008, com o objetivo de reunir informações sobre o diabetes e sua influência na vida das crianças e jovens, inclusive a situação vivida na escola. Foram entrevistados profissionais de saúde, pais ou cuidadores de, pelo menos, uma criança com diabetes entre 0 e 18 anos, e jovens na faixa de 18 a 25 anos. Participaram da pesquisa aproximadamente 9.200 pessoas, de 13 países diferentes, como Dinamarca, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Espanha, Estados Unidos e Brasil.

Por aqui, os dados chamam a atenção para questões psicossociais envolvendo diabetes e escola. A começar pelo fato de que 10% dos jovens brasileiros pesquisados já sofreram discriminação e considera o diabetes um limitador em suas relações sociais. No que se refere ao desempenho escolar, 25% dos jovens afirmam que seu desempenho escolar é impactado pela doença. Seis entre dez crianças ou jovens com diabetes não controlam devidamente o diabetes no período de aula (de acordo os profissionais da saúde que tratam crianças com diabetes), já que o aluno que tem diabetes tem necessidades específicas como medir a glicemia, fazer lanches fora do horário e até aplicar insulina no horário letivo.

Ainda sobre a problemática na escola, nove entre dez crianças afirmam não contar com uma enfermeira para auxiliá-las com seu diabetes durante o horário de aulas e, ainda, existem evidências de que as crianças com diabetes deixam a escola mais cedo do que as demais.

Escolas não têm estruturas adequadas para crianças com diabetes

Além de curiosidade para aprender e se manter informado, é fundamental, segundo profissionais da saúde que participaram da pesquisa, que as crianças ou jovens portadores de diabetes tenham algum tipo de apoio de profissionais de saúde na escola.

De acordo com dados da pesquisa, um acompanhamento psicológico pode ser necessário para que a criança portadora de diabetes aceite seus limites. Os resultados demonstram que 40% dos jovens faltam à escola, pelo menos uma vez por mês, por causa do diabetes; 25% acreditam que o diabetes tem um efeito negativo no seu desempenho escolar; e 10% afirmam que já sofreram discriminação e consideram que a doença limita seus relacionamentos sociais. "É importante que, tanto a criança quanto sua família, ajustem-se à rotina do tratamento do diabetes para que haja um bom controle da doença, o que permitirá que a criança tenha uma vida normal", finaliza a Dra. Fani Malerbi, psicóloga e coordenadora da pesquisa DAWN Youth no Brasil.

O diabetes mal controlado pode, a longo prazo, levar a complicações cardíacas ou renais. Tudo isto pode ser facilmente prevenido por cuidados e suporte adequado para as crianças que têm a doença. Os resultados da pesquisa DAWN Youth destacam a importância de enfrentar os problemas do diabetes em relação às crianças.

"O cuidado das crianças com diabetes na escola ainda é um desafio. É necessário uma integração entre a família, profissionais de saúde e equipe escolar para dar proteção à criança durante este longo período do dia em que está fora de casa. Ela deve ser tratada com igualdade, porém com um olhar atento e a possibilidade de realizar auto-monitorização, aplicar insulina ou ingerir comida se houver necessidade", afirma Dr.Luis Eduardo Calliari, endocrinologista pediátrico, coordenador-médico do estudo e professor da Unidade de Endocrinologia Pediátrica da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

Para Vanessa Pirolo Vivanco, uma jornalista de 27 anos que descobriu a doença aos 18 anos de idade, os resultados da pesquisa no Brasil são muito importantes para analisar o perfil tanto do paciente, quanto dos pais e dos profissionais de saúde. "Agora temos dados estatísticos para conseguir sensibilizar as pessoas sobre os riscos do diabetes e saber tratar dos pacientes de forma mais eficaz, proporcionando maior qualidade de vida", afirma Vanessa, que também é representante brasileira da Novo Nordisk no programa Youth Panel, que consiste em discussões e debates de jovens de todo o mundo acerca do diabetes.[14]

A jornalista ressalta ainda que a ansiedade que crianças e pais sentem com o diagnóstico pode levar a depressão. "É essencial que a partir desta pesquisa, as autoridades, associações e profissionais de saúde levem em consideração todos os aspectos psicológicos do paciente para que possam oferecer o melhor tratamento e apoio", finaliza Vanessa.

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Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. 



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus