E a receita para prevenir o mal que pode atingir qualquer pessoa é mais simples do que muita gente pensa: exercício físico e alimentação balanceada. Mas, conforme destaca o endocrinologista Willian Pardi, na maioria das vezes, apesar de muita informação sobre o assunto, a população ainda subestima a importância desses dois ingredientes.
Segundo o especialista, hoje, para uma mulher conseguir manter todas as suas atividades cotidianas, ela precisaria ingerir apenas 1.500 calorias diárias, enquanto que o homem, 2.000 calorias. De outro lado, Pardi conta que, atualmente, em uma única refeição, algumas pessoas chegam a ingerir cerca de 5.000 calorias.
"Antes do advento do computador, do carro, do controle remoto, tínhamos um número muito menor de diabéticos. Além disso, não tínhamos um exagero em oferta alimentar, difundida hoje, principalmente, pela televisão. E o alimento, para ser saboroso, ele precisa de uma quantidade muito elevada de gorduras e carboidratos/açúcares. Mas comemos esses alimentos e não fazemos exercícios para queimar as calorias", informa o médico.
Com a atividade física, conforme explica o endocrinologista, a pessoa consegue elevar o metabolismo da glicose/açúcar até a fase de ácido lácteo, não dependendo da insulina, ou seja, queima mais calorias, evitando o armazenamento delas em forma de triglicérides e gorduras e, com isso, utiliza menos algumas substâncias necessárias para determinar o equilíbrio metabólico do portador da doença.
Já sobre a dieta balanceada, o médico orienta que é necessário consumir 60% do valor total em carboidratos, de 20% a 30% em proteínas (derivados de animais), 15% de gorduras. "A complementação dessa alimentação deve ser feita com os ditos estruturais, que, além da proteína, são: Vitaminas, Co-enzimas e Co-fatores (esses obtidos em verduras, frutas e legumes)", alerta o médico.
Na maioria dos casos de diabetes tipo II, Pardi garante que é possível, além de prevenir, controlar o nível de glicose no corpo com a velha e eficiente fórmula: exercício e dieta balanceada.
De acordo com o médico, se com essas duas ações não houver avanços no quadro, é iniciado o uso de medicação via oral, que diminui o nível plasmático do açúcar. Geralmente, o efeito das drogas dura em média de 8 a 12 anos, sendo iniciado, depois desse período, o tratamento com a insulina exógena.
"Hoje, evoluiu muito a utilização da insulina sintética, preparada em laboratório. Ela não produz anticorpos, ou seja, o paciente não cria resistência a ele", conta o médico.
(Reportagem de Jornal da Manhã)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar e volte sempre!
Se gostou do blog, recomende!
Comentários considerados ofensivos não serão publicados.