domingo, 25 de maio de 2008

Lista atualizada de blogs

Hipoglicemia X hiperglicemia

Logo que descobrimos que Adeline era diabética tentamos adaptar nossa rotina a esse fato e uma das principais dificuldades que encontramos foi de como manter a taxa de glicose estável em seu sangue.

No ser humano não-diabético há todo um mecanismo para regular a dosagem de glicose no sangue. Quando há um aumento da atividade física, queimando mais glicose, ou quando a pessoa passa muito tempo sem comer, o fígado entra em ação liberando mais glicose no sangue. Se por acaso essa taxa aumenta muito há todo um mecanismo para acumular essa glicose extra no fígado para ser liberada quando necessário.

Quando uma dose maior de energia é necessária o pâncreas secreta mais insulina, que "quebra" a molécula de glicose liberando essa energia. Mas no diabético esse mecanismo fica comprometido e temos que injetar a glicose que julgamos necessária.

Infelizmente para haver um equilíbrio da taxa de glicose há um tripé: atividade física, quantidade de comida ingerida e insulina injetada. Qualquer dos três fatores, quando alterado, provoca um aumento ou queda na taxa de glicose no sangue, e será necessário interferir injetando mais insulina (no caso de um aumento de glicose), ou oferecimento de alimento ou mesmo de açúcar (no caso de queda).

Como ainda não tínhamos uma idéia clara de como o organismo dela reagia à insulina, no início foi muito duro, ela tinha aumentos de glicose (que provocavam mal-estar e vômitos que não paravam com nada) ou quedas súbitas, que provocam as temidas crises de hipoglicemia, que provocam suor abundante, alucinações, tremores, perda do controle motor e podem em casos extemos levar à morte.

Conviver com isso foi muito duro e quando ligavam da escola ou academia de balé avisando que ela estava tendo uma crise saíamos voando para lá para tentar remediar. Aconteceu de ela ter crise de hipoglicemia quando não havia nada que ela pudesse comer em casa (causada pela nossa falta de prática no assunto) e até enquanto estava trancada no banheiro.

Aos poucos ela foi crescendo e ajudando porque conseguia prever as crises e então podíamos prevenir antes que acontecessem. Hoje ela já lida bem com isso e tem sempre um doce e uma dose suplementar de insulina com ela, bem como um cartão de identificação de diabético, que pode salvar sua vida em caso de acidente ou desmaio.

As implicações do diabetes são grandes e no começo todos sentimos que nunca mais teremos uma vida normal, mas à medida que nos adaptamos à doença aprendemos a conviver com ela da forma mais natural e prática possível.

(zailda coirano)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Cirurgia de redução de estômago livra pacientes do diabetes tipo 2

Vi ontem na TV que de 17 pacientes obesos que passaram pela cirurgia de redução de estômago e que eram portadores de diabetes tipo 2, apenas 2 não se livraram da doença e das conseqüentes injeções diárias de insulina.

Fiquei impressionada porque um dos pacientes tinha que tomar 7 injeções diárias para controlar o diabetes e após a cirurgia não precisa mais de nenhum tratamento específico.

A relação entre a cirurgia de redução de estômago e a cura do diabetes ainda está sendo estudada pois não se sabe ainda se essa cura é permanente ou se a doença pode voltar em alguns anos ou mesmo meses.

Também a cirurgia só é indicada para pacientes que tenham obesidade mórbida, portanto em pacientes que são diabéticos mas não são obesos a cirurgia não está indicada. Também não se mencionou nada sobre o diabetes do tipo 1.

Mas já é um alento e mostra que a cada dia surgem novas descobertas científicas para ajudar aos pacientes que sofrem desse mal, ainda hoje teoricamente incurável, mas parece que isso também vai mudar.

(zailda coirano)

sábado, 3 de maio de 2008

Peso e doenças

Algumas doenças estão diretamente relacionadas ao peso excessivo. Enxaqueca, lombalgia, fibromialgia, artrite, tendinite e artrose são apenas poucos exemplos. Problemas que caracterizam dor crônica e, consequentemente, diminuição da qualidade de vida. Neste quadro da responsabilidade da obesidade, ainda é possível destacar diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares.

O exercício físico é primordial no tratamento de qualquer uma destas doenças. Mas geralmente, o peso abusivo impede a realização de uma boa atividade ou acaba gerando lesões nos tendões e nos músculos. Aí vem o papel da conscientização, em que a descoberta dos motivos que levaram a pessoa ao excesso de peso é fundamental. Quanto menos peso, menos tempo de tratamento.

Vale ainda buscar a ajuda de um profissional que auxilie o paciente no processo de reeducação alimentar. Comer de forma saudável é melhor do que comer pouco e é isso que o obeso precisa descobrir.

Cantinho diabético

A Farmácia Drogavista possui assistência farmacêutica permanente, sendo especializada em produtos e serviços para o portador de diabetes, contando ainda com a manipulação de fórmulas magistrais alopáticas e homeopáticas.

Cantinho Diabético

Pais rezavam enquanto a filha morria de diabetes

Os pais que rezaram enquanto sua filha de 11 anos morria de diabetes não tratada foram acusados de homicídio na segunda-feira.

Amigos e familiares pediram que Dale e Lailani Neumann pedissem ajuda, mas o pai considerou a doença um "teste de fé" e a mãe não pensou em levar a filha ao médico por achar que a menina estava sob um "ataque espiritual", afirma o relatório do caso.

"É surpreendente e chocante que ela não pudesse ser atendida por um médico", disse a promotora do distrito de Marathon Jill Falstad. "Sua morte poderia ter sido evitada".

Madeline Neumann morreu no dia 23 de março - domingo de Páscoa - na casa da família. Os policiais informaram aos pais que o corpo seria levado à cidade de Madison para autópsia no dia seguinte.

"Eles responderam: 'Não precisa fazer isso. Ela estará viva", disse o legista no relatório.

A autópsia determinou que Madeline morreu de diabetes não diagnosticada, que a deixou com pouca insulina no corpo. Os registros do caso mostram que ela provavelmente apresentou sinais da doença durante meses.

Os Neumann podem pegar até 25 anos de prisão, caso sejam condenados.

Dale Neumann, 46, ex-policial, afirmou ter amigos que são médicos e que iniciou socorro médico "assim que o sopro da vida deixou" o corpo de sua filha.

Um dia antes da morte de Madeline o pai escreveu um e-mail com o assunto "Ajude nossa filha que precisa de reza urgente!!!". Ele escreveu ainda que a menina estava "muito fraca e pálida no momento e com quase nenhuma força.

A avó da menina, Evalani Gordon, disse à polícia que ficou sabendo que sua neta não conseguia andar no dia 22 de março e aconselhou Leilani Neumann a levar a garota ao médico.

Cientistas decifram novas chaves sobre início de diabetes tipo 2

Um único aminoácido poderia ser chave no início da diabetes tipo 2, segundo um artigo publicado esta semana pela revista "Journal of the American Chemical Society" ("JACS"), que contraria as opiniões convencionais sobre o começo da doença. Nos Estados Unidos há 20,8 milhões de crianças e adultos, isto é, 7% da população, que sofrem de diabetes. Este número inclui aproximadamente 6,2 milhões de pessoas que não sabem que têm o problema.
O tipo 2 da diabetes, uma condição na qual o corpo não usa a insulina de maneira apropriada, afeta a maioria das pessoas que foram diagnosticadas com o problema.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Michigan (UM), liderada pelo professor de química e biofísica Ayyalusamy Ramamoorthy, indicou que "uma das características mais fortes da diabetes tipo 2 é a presença de grânulos de fibras de proteína chamadas amilóides nas células do pâncreas que produzem a insulina".

A pesquisa anterior sugeriu que a formação de amilóides de alguma forma danifica as membranas que envolvem estas células, as mata e precipita a diabetes.

Mas Ramamoorthy e seus colaboradores provaram que o dano pode ocorrer independentemente da formação de amilóides e que a proteína envolvida, conhecida como amilina (IAPP, na sigla em inglês), tem regiões separadas responsáveis pela formação de amilóides e o transtorno da membrana.

"Já se sabia que as fibras amilóides próprias não são especialmente prejudiciais para as células, mas se pensava que o processo de formação de amilóides podia gerar compostos intermediários tóxicos que causavam o dano à membrana", disse Ramamoorthy. "Este assunto foi matéria de grande debate", precisou.

O grupo da UM, que rompeu um extremo da proteína e testou as propriedades do fragmento resultante, descobriu que o fragmento transtorna as membranas e causa a morte da célula de maneira tão eficaz como a proteína completa, sem a formação de amilóides.

Depois os pesquisadores compararam a forma humana da IAPP com a versão em ratos, que não causa a morte de células, e descobriram que a diferença de um único aminoácido (o bloco de construção das proteínas) é responsável pela toxicidade.

Apesar de acreditar-se que a IAPP contribui ao desenvolvimento da diabetes tipo 2, não foram desenvolvidos ainda medicamentos que suprimam o papel da IAPP na diabetes, principalmente porque continua sendo um mistério o mecanismo molecular pelo qual a IAPP torna-se tóxica, indicou o artigo.

Além disso, a presença de formas tóxicas e não tóxicas da mesma proteína no corpo humano complica consideravelmente a descoberta de que faz com que a proteína seja tóxica.

"Algo interessante é que este é, exatamente, o mesmo problema que limitou o progresso da pesquisa para a descoberta de remédios que tratem outras doenças por amilóides relacionadas com a idade, como Alzheimer, Parkinson, Huntington e a doença da 'vaca louca'", disse Ramamoorthy.

"Nossa descoberta-chave de uma versão da proteína que existe só em uma forma tóxica estável simplifica consideravelmente a busca de compostos que previnam estas doenças", concluiu.



Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. 



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus