domingo, 23 de novembro de 2008

Microship pode simplificar o controle do diabetes

Um microship implantado sob a pele pode ajudar a controlar a quantidade de glicose no sangue e assim auxiliar no tratamento do diabetes tipo 1. Para saber mais sobre o tratamento acesse o link:

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Novidade no blog

Durante alguns meses falei aqui sobre diabetes e sobre o efeito de ter uma criança diabética na família. A criança diabética no caso é a Adeline, se bem que agora ela já não é mais criança, tem 28 anos e convivemos com o diabetes desde que ela tem 8.

Pois bem, ela aceitou o convite e a partir desse mês vai também postar aqui no blog. Será uma novidade boa porque ela falará com conhecimento de causa, fornecendo um outro ponto-de-vista, já que sua vida é diretamente afetada pela doença.

Ela leva uma vida absolutamente "normal" e nunca o diabetes a impediu de fazer nada que quisesse, e agora ela vai narrar essa experiência e também informar sobre novos procedimentos e tratamentos.

O endocrinologista dela é de Birigüi, pessoa super-competente, foi uma bênção tê-lo encontrado. Ele sempre vai a convenções na Europa, está por dentro de todas as novidades e usa recursos de internet, testa aparelhos sofisticados, etc.

Uma das exigências para que se tenha uma vida saudável é encontrar um bom médico e também desenvolver um relacionamento de confiança e simpatia com ele. No caso da Adeline isso aconteceu e é uma das causas de hoje ela ter uma vida tão normal.

Seja bem-vinda, Adeline!

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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Chega ao Brasil nova opção no tratamento de diabetes

No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a Merck Sharp & Dohme traz uma boa notícia aos pacientes brasileiros: o lançamento do primeiro medicamento que combina em um único comprimido um inovador redutor de glicose, a sitagliptina, com um tradicional anti-hiperglicêmico, a metformina. Conhecida internacionalmente como Janumet, a nova terapia atua nos três principais componentes do diabetes tipo 2: resistência e insuficiência de insulina e superprodução de glicose. Somente no Brasil, mais de 6,9 milhões de pessoas sofrem da doença.

Leia mais no site de notícias Alagoas e Tempo Real

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domingo, 16 de novembro de 2008

Minhas próprias boas-vindas!

Como diabética e filha da dona do blog, também vou postar por aqui (muito) de vez em quando, contar minhas experiências, de como é conviver com diabetes e assuntos afins.
Vou aproveitar também para conhecer a blogosfera, terreno completamente estranho para mim até então.
Até mais!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Hipoglicemia

No início do tratamento de minha filha, as crises de hipoglicemia eram freqüentes, e mesmo o médico alertando que deveriam ser evitadas ao máximo, elas se sucediam. Até que conseguimos equilibrar a dosagem de insulina, ela tinha pelo menos uma crise por semana.

Para fazer cessar as crises, ela acostumou-se a levar sempre consigo um doce, para comer em caso de crise. Ela escolhia sempre os doces dos quais gostava e que não podia mais comer, assim poderia aproveitar a chance de devorá-los caso tivesse uma crise.

Desconfio que algumas vezes ela pulou algumas refeições para provocar uma crise e assim poder comer o que gostava, mas assim que cresceu mais foi entendendo que essa é uma atitude arriscada. Com o tempo ela mesma foi aprendendo a detectar os sinais de uma crise de hipoglicemia que se aproximava e passou a comer o doce antes que ela acontecesse, o que é o ideal.

Com o tempo o diabético começa a ter essa percepção e perdi a conta das vezes em que ela disse: "parece que vou ter uma crise". No começo era uma correria quando ela dizia isso, quem nos visse acharia que éramos um bando de loucos, correndo que nem doidos atrás de um torrão de açúcar, uma bala, qualquer coisa doce.

Com o passar do tempo fomos nos acostumando, até que ela própria parou de dizer a tal frase, e tão logo percebia a crise se aproximando já tomava a iniciativa de ingerir um alimento, evitando dessa forma o desespero geral.

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

A convivência de outras pessoas com o diabético

É importante que todas as pessoas que convivem com o diabético saibam de sua condição e também estejam informadas das atitudes a tomar em caso de crises ou mal-estar. É importante descrever exatamente o que pode ocorrer e que atitude tomar em cada situação.

Se você tem um filho diabético que passa uma parte do dia - ou todo ele - com a empregada, por exemplo, ela deve ser instruída sobre o que deve fazer em caso de convulsão, desmaio, hálito com cheiro estranho, etc. Deixe informações mais complicadas por escrito e permita que ela assista quando você tiver que intervir em alguma emergência.

Deixe sempre seus telefones de contato à mão, avise sempre aonde vai e por quanto tempo ficará lá, onde poderá ser encontrada nos vários horários do dia, todos os dias da semana. Anote também o telefone do médico que acompanha o tratamento, do hospital, da farmácia, etc.

Não só a empregada deve ser avisada. Na escola avise professores, serventes e colegas, avise na academia, no clube, e em todos os outros locais que a criança costuma freqüentar.

Mas faça isso discretamente, de preferência chamando a pessoa de lado ou a portas fechadas, não trombeteie a doença de seu filho nem faça do diabetes um melodrama familiar, porque agindo assim o diabético poderá ficar constrangido e sentir-se pouco à vontade.

Tome essas providências para assegurar que seu filho será devidamente socorrido e assistido caso aconteça algum imprevisto, mesmo que você não esteja presente.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma dieta equilibrada

Logo que saímos do consultório médico, assim que constatamos que Adeline era diabética, levamos entre outras coisas uma dieta rigorosamente equilibrada e dosada de 1.200 calorias. Conforme nos explicou o médico, isso era necessário como ponto de partida para determinar a quantidade de insulina necessária para manter a glicose dentro de um nível normal no sangue.

Os primeiros dias foram de muitas surpresas - geralmente desagradáveis - mas aos poucos o corpo dela foi se acostumando com o tratamento e fomos aprendendo a dosar os alimentos para que ela ingerisse sempre mais ou menos a mesma quantidade de calorias e os mesmos elementos da dieta original.

Nas visitas subseqüentes fomos aprendendo a substituir os alimentos porque o diabético sai, vai a festas, come na casa dos outros ou em restaurantes e não é possível exigir "três colheradas de arroz branco, duas de feijão, um bife grelhado, salada de folhas à vontade e uma xícara de chá de legumes cozidos. E ninguém vai conseguir comer só isso pela vida afora, seria uma chatice que levariam o diabético a desenvolver outros problemas de saúde e emocionais.

Aprendemos as porções corretas para substituir o arroz por mandioca, batata, macarrão, com o que substituir o feijão quando não estivesse presente, qual a quantidade ideal de cada legume, etc. São macetes que vamos aprendendo e incorporando, de forma que hoje ela faz essas substituições automaticamente, quase inconscientemente. Mas até chegar a isso foi um longo caminho, pontilhado de pequenos fracassos.

O importante é nunca desistir de conseguir uma dieta equilibrada e a quantidade ideal de exercício físico para reduzir a insulina injetada diariamente. Depois disso, o resto fica mais fácil.

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domingo, 9 de novembro de 2008

O que muda depois do diabetes

Com uma criança diabética em casa, como mãe nos sentimos constantemente sobressaltadas até nos acostumarmos com a nova situação. E só vamos nos acostumar com ela quando nos familiarizarmos com os possíveis problemas e suas soluções, os procedimentos que devem ser seguidos à risca para evitar complicações, as proibições e sugestões para ter uma vida saudável apesar da doença.

Quando a Adeline teve sua primeira crise hipoglicêmica eu tive pesadelos com crises horrorosas por noites seguidas. O pior é que eu não podia deixar transparecer meus medos e inseguranças em relação ao sucesso do tratamento porque isso poderia causar stress na menina e o stress emocional é uma das causas do "açúcar flutuante".

Manter a glicose num nível adequado, sem muitas variações, foi um desafio que durou meses para ser parcialmente vencido. Digo parcialmente porque praticamente qualquer coisa pode vencer o delicado equilíbrio entre comida X insulina X atividade física X emocional. Um susto ou um resfriado podem desequilibrar totalmente o quadro e o diabético começar a ter crises de hipo ou hiperglicemia (que tentamos evitar a qualquer custo).

Manter a cabeça fria e seguir à risca as orientações do médico foram as primeiras providências que tomamos para que ela tivesse uma vida o máximo possível "normal" e saudável. Mas no começo foi um verdadeiro martírio!

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dados sobre diabetes são assustadores

Os dados são assustadores. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, já são mais de 250 milhões de pessoas no mundo com a doença e esse número cresce a todo tempo. De acordo com a entidade, a cada cinco segundos, surge um novo caso de diabetes, o que corresponde a mais de 600 novos diabéticos por dia. Só no Brasil, cerca de 9% da população sofre com o problema.

E a receita para prevenir o mal que pode atingir qualquer pessoa é mais simples do que muita gente pensa: exercício físico e alimentação balanceada. Mas, conforme destaca o endocrinologista Willian Pardi, na maioria das vezes, apesar de muita informação sobre o assunto, a população ainda subestima a importância desses dois ingredientes.

Segundo o especialista, hoje, para uma mulher conseguir manter todas as suas atividades cotidianas, ela precisaria ingerir apenas 1.500 calorias diárias, enquanto que o homem, 2.000 calorias. De outro lado, Pardi conta que, atualmente, em uma única refeição, algumas pessoas chegam a ingerir cerca de 5.000 calorias.

"Antes do advento do computador, do carro, do controle remoto, tínhamos um número muito menor de diabéticos. Além disso, não tínhamos um exagero em oferta alimentar, difundida hoje, principalmente, pela televisão. E o alimento, para ser saboroso, ele precisa de uma quantidade muito elevada de gorduras e carboidratos/açúcares. Mas comemos esses alimentos e não fazemos exercícios para queimar as calorias", informa o médico.

Com a atividade física, conforme explica o endocrinologista, a pessoa consegue elevar o metabolismo da glicose/açúcar até a fase de ácido lácteo, não dependendo da insulina, ou seja, queima mais calorias, evitando o armazenamento delas em forma de triglicérides e gorduras e, com isso, utiliza menos algumas substâncias necessárias para determinar o equilíbrio metabólico do portador da doença.

Já sobre a dieta balanceada, o médico orienta que é necessário consumir 60% do valor total em carboidratos, de 20% a 30% em proteínas (derivados de animais), 15% de gorduras. "A complementação dessa alimentação deve ser feita com os ditos estruturais, que, além da proteína, são: Vitaminas, Co-enzimas e Co-fatores (esses obtidos em verduras, frutas e legumes)", alerta o médico.

Na maioria dos casos de diabetes tipo II, Pardi garante que é possível, além de prevenir, controlar o nível de glicose no corpo com a velha e eficiente fórmula: exercício e dieta balanceada.

De acordo com o médico, se com essas duas ações não houver avanços no quadro, é iniciado o uso de medicação via oral, que diminui o nível plasmático do açúcar. Geralmente, o efeito das drogas dura em média de 8 a 12 anos, sendo iniciado, depois desse período, o tratamento com a insulina exógena.

"Hoje, evoluiu muito a utilização da insulina sintética, preparada em laboratório. Ela não produz anticorpos, ou seja, o paciente não cria resistência a ele", conta o médico.

(Reportagem de Jornal da Manhã)

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domingo, 2 de novembro de 2008

Campanha contra o diabetes



Claudia Jimenez: campanha contra o diabetes - Patrícia Kogut: O Globo Online
Claudia Jimenez e Stella Torreão, que são sócias numa academia, na Lagoa, participarão da campanha de alerta contra o diabetes deste ano. As duas fazem parte da comissão de organização da caminhada "100 passos pelo Diabetes", no próximo dia 16, que sairá do Arpoador com chegada no Posto 9, em Ipanema.

Durante o evento, os cariocas terão à disposição médicos especializados em diabetes, que ficarão em tendas, espalhadas pela orla, onde também serão feitos testes de glicemia.



Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. 



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus