terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Convivendo com o diabetes

diabetes_illus250x03Um dos aspectos mais difíceis da doença é conviver com ela, tentar levar uma vida a mais próxima possível do “normal” sabendo que a doença não tem cura e que provavelmente terá que aceitar as restrições impostas por sua condição.

Há diabéticos que acham que “levar vida normal” é ignorar a doença e agir como se ela não existisse. Essa forma de “convívio” é uma bomba-relógio, as consequências são trágicas e sorrateiras, quando menos se espera o diabetes cobra seu tributo, tirando coisas insubstituíveis que farão com que eles nunca mais tenham uma vida como a das outras pessoas: a visão, membros, os rins, a vida.

Minha vizinha, já de certa idade, dizia que “não conseguia controlar” a doença, mas mais de uma vez eu a vi em festas comendo do bolo, bebendo refrigerante que não era diet nem light, dizendo que “depois tomava o remédio”. Alguns anos se passaram, ela estava lavando a calçada e deu uma topada com o dedão do pé, que inflamou e afinal teve que ser amputado. Algumas semanas depois tiveram que amputar também o pé, a perna, e alguns meses depois ela morreu, quando os rins pararam definitivamente de funcionar.

Aqueles que se queixam porque precisam controlar o que comem e tomar algumas injeções diárias deveriam ficar felizes, porque outras doenças não permitem que apenas com essas precauções se leve uma vida normal. Depois de alguns anos transgredindo as “regras” impostas por seu endocrinologista, você terá uma conta alta para pagar, mas quem a irá cobrar não será o médico, mas a sua doença.

O que é melhor: controlar a alimentação e a taxa de glicose pelo resto de sua vida normal ou ficar preso a uma cama ou cadeira de rodas, fazer hemodiálise 2 vezes por semana, perder a visão e até a vida?

A vida é feita de escolhas. Quem quer ter qualidade de vida precisa respeitar os limites de seu corpo. Seja diabético ou cardíaco, quem quer viver mais e em boa forma precisa aprender a jogar a favor e não contra si mesmo.

Zailda Coirano

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sábado, 17 de dezembro de 2011

Onde encontrar mudas de “insulina vegetal”

insulina vegetalDesde que publiquei no blog sobre o sucesso no uso do chá feito com a planta insulina recebo várias mensagens de leitores perguntando onde adquirir mudas da planta.

A planta foi usada quando minha filha (que é diabética insulino-dependente desde os 8 anos) a usou, em forma de chá.

A indicação era um copo de chá meia hora antes das refeições principais (café da manhã, almoço e jantar). Para fazer o chá basta despejar um copo de água fervente sobre 3 ou 4 folhas da planta e abafar tampando o copo por alguns minutos. Depois deve-se retirar as folhas e usar adoçante a gosto (o chá não tem gosto bom, segundo minha filha).

Realmente o chá reduz drasticamente a dose diária de insulina a ser administrada por injeção, reduzindo também os efeitos colaterais que o uso de qualquer medicamento provoca com seu uso a longo prazo.

A desvantagem – e motivo para abandonarmos o tratamento – é que não há como dosar de forma exata (como acontece com a injeção), pois as folhas não são sempre do mesmo tamanho e acredito que também a dose de insulina contida nelas pode variar de acordo com a posição da folha na planta (mais próxima da raiz ou nas pontas dos galhos), a quantidade de chuvas ou regas no período, a quantidade de sol tomada, tamanho da planta, etc.

Esse fato acabou provocando várias crises de hipoglicemia (quando a taxa de glicose no sangue cai para menos de 50 – o normal é de 50 a 110). Como as hipoglicemias também são perigosas, decidi interromper o uso do chá.

Como eu morava no interior, consegui uma muda da planta com facilidade na zona rural. A planta é fácil de ser cultivada, é uma trepadeira e se não for podada e tiver um pouco de sol e água alastra-se tomando conta de tudo. Portanto se encontrar uma pode-a constantemente se não quiser viver dentro de uma “selva de insulina vegetal” em pouco tempo.

Se você mora no interior procure em sítios e fazendas de sua região, se vive em cidade grande procure em feiras ou barracas de ervas medicinais. Não tenho conhecimento de quem a venda enviando por correio ou encomendando pela internet.

Para os que me escrevem perguntando se podem tomar o chá na gravidez, ou se também ajuda a reduzir o peso e outras questões, tenho a dizer que apenas posso falar da minha experiência com a planta – usada para tratar diabetes, reduzindo a quantidade de insulina injetada diariamente.

Para qualquer outro uso, você deve procurar seu médico. Os médicos muitas vezes são céticos quanto aos resultados de tratamentos com chás medicinais, mas de qualquer forma ele sempre deve ser consultado antes de tomar qualquer medicação, chá, poção, etc.

A pessoa mais indicada para determinar o melhor tipo de tratemento ou medicação em seu caso – se você é diabético ou se quer apenas perder peso – é o endocrinologista.

Leia mais sobre a planta aqui.

Pode ser que você encontre a planta aqui.

Zailda Coirano

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Cirurgia que cura o diabetes

obesidade20infantil-2Diversas vezes li e ouvi sobre essa cirurgia, que na verdade não tem como principal objetivo a cura do diabetes. A cirurgia é a redução do estômago, praticada em pacientes com "obesidade mórbida”. Nesse caso a cirurgia é indicada pois apesar de apresentar riscos, o obeso mórbido certamente irá enfrentar riscos ainda maiores se não perder peso – e rápido.

Os relatos são de que quando o paciente sai da mesa da cirurgia também está livre do diabetes tipo 2, que é o diabetes em que o corpo produz insulina, mas devido ao consumo excessivo de comida, essa quantidade é muito acima do normal e o organismo acaba desenvolvendo uma tolerância à insulina, sendo necessário que tome remédios, porque por mais que o corpo a produza, nunca é em quantidade suficiente para reagir armazenando a glicose.

A cura acontece porque com a cirurgia a glicose passa a ser processada de forma diferente no organismo, seguindo um novo “caminho”, e dessa forma parte dela não é processada pelo corpo, não sendo necessária a produção extra ou a ingestão de insulina por medicamentos.

Infelizmente a cirurgia não cura os insulino-dependentes, que são os portadores de diabetes na qual o organismo não produz insulina ou a produz em quantidades muito abaixo dos níveis necessários, e portanto têm que tomar a cota de insulina em injeções diárias.

Embora os sintomas sejam praticamente os mesmos nos dois tipos de diabetes – quando os níveis de glicose no sangue estão acima do normal – suas causas e tratamento são completamente diferentes, podendo-se até dizer que são duas doenças diferentes. Uma é provocada pela crescente dessensibilização (ou tolerância) à insulina, que é produzida em quantidades muito altas para suprir as necessidades do organismo; no segundo caso (insulino-dependentes) o organismo não consegue processar a glicose simplesmente porque as células beta (que produzem insulina) foram total ou parcialmente destruídas.

Trata-se de uma doença auto-imune, que é quando o organismo “confunde” células do corpo com invasores (vírus ou bactérias) e as destrói.

Zailda Coirano

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Diabete na gestação

img_1_34_3482Quando eu tinha bebês grandes e com peso acima do normal (todas as vezes) os médicos já pediam um exame de diabetes. Isso porque existe um tipo especial de diabetes, que dura apenas durante a gravidez: a diabete gestacional.

O organismo da mulher precisa aumentar a produção de insulina durante a gravidez, mas nem sempre esse aumento é o suficiente para atender todas as necessidades do corpo durante a gestação e nesse caso o nível de glicose aumenta no sangue da mulher. Esse aumento também pode ser provocado pelas mudanças hormonais durante a gravidez, que podem interferir na produção de insulina.

Quando isso acontece é necessário o monitoramento do nível de glicose no sangue, e quando não se consegue um equilíbrio durante a gravidez pode ocorrer o nascimento de crianças bem acima do peso, dificultando o parto. Isso ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde uma mulher deu à luz um bebê com 7.300 gs.

Após o parto as mudanças hormonais ocorridas na gravidez desaparecem e o que costuma acontecer é a taxa de insulina produzida pelo organismo normalizar-se, regularizando assim a taxa de glicose no sangue.

A qualquer sinal de diabetes na gravidez o médico deverá ser avisado para evitar problemas maiores tanto para a mãe como para o bebê. A diabetes é uma doença que precisa ser monitorada, caso contrário as consequências podem ser muito graves, em casos extremos podendo levar ao coma e à morte.

Leia também:

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terça-feira, 29 de março de 2011

A planta insulina

insulina vegetalDepois que publiquei aqui o relato de minha experiência com a planta insulina recebi muitos comentários e mensagens de leitores que queriam saber onde encontrá-la.

Na época em que a usei no tratamento do diabetes juvenil de minha filha ganhei uma muda de uma pessoa que a cultivava em casa, e o única forma que conheço para cultivá-la é recebendo uma muda de alguém que a cultive.

Vou colocar aqui no blog essa postagem como um pedido para que alguém que a cultive ou comercialize para que entre em contato comigo, assim poderei divulgar o endereço.

O resultado é muito bom, como expliquei na postagem original, tratada com a insulina vegetal houve uma diminuição na dosagem de insulina por injeção, só abandonamos o tratamento porque como ela ainda era criança e não tinha atividades regulares (criança joga bola num dia, no outro nada, no outro passa o dia todo vendo TV), era muito difícil controlar a quantidade a ser ingerida e ela tinha crises frequentes de hipoglicemia.

Leia aqui a postagem original para saber mais sobre o tratamento.

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Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. 



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus